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Sambista Imortal: a tradicional homenagem da Mocidade Alegre

  • 30 de ago. de 2023
  • 2 min de leitura

Foi nas primeiras 24 Horas de Samba, realizadas em 1972 para comemorar os 5 anos de fundação da Mocidade Alegre, que o saudoso presidente Juarez da Cruz instituiu a homenagem ao Sambista Imortal. Era um período em que a escola já tinha a intenção de manter o intercâmbio com sambistas de outras agremiações de São Paulo, Santos e Rio de Janeiro. E esse intercâmbio era facilitado pelo “trio de ouro”: o carioca Edson Machado (então carnavalesco), o santista J. Muniz Júnior (presidente da Império do Samba, madrinha da escola) e do paulistano Eduardo Nascimento. A honraria é concedida a componentes de outras agremiações que são considerados exemplos de amor e dedicação ao samba e a personalidades políticas, empresariais ou da comunicação que, em sua carreira, prestaram serviços que valorizaram e enobreceram a cultura sambística. Como em 1972, o anúncio do Sambista Imortal, a leitura de seu currículo (elaborado pelo Departamento Cultural) e a entrega do diploma é feito antes da roda de pavilhões, com os mesmos ostentados pelos casais de mestre-sala e porta-bandeira presentes. A primeira personalidade homenageada foi Madrinha Eunice, fundadora da Lavapés – a mais antiga escola de samba da cidade. Desde então, a tradição jamais foi quebrada. Em 2011, o homenageado Marko Antonio (presidente da coirmã Tom Maior) veio a falecer quatro meses antes da festa, e a escola manteve a homenagem prometida, que foi entregue aos seus familiares. Mesmo na pandemia, com as 24 Horas de Samba sendo apresentadas de forma remota pelo Youtube, foram homenageados o produtor Pelé Problema (2020) e o empresário Roberto da Contemporânea (2021). Confira a seguir todos os sambistas agraciados desde a criação da homenagem: GALERIA DOS SAMBISTAS IMORTAIS DA MORADA DO SAMBA (1972 - 2022) 1972 – Madrinha Eunice 1973 – Zezinho do Morro 1974 – Pé Rachado 1975 – Sr. Inocêncio (Mulata) 1976 – Carlão do Peruche 1977 – B. Lobo 1978 – Geraldo Filme 1979 – Mala da Tatuapé 1980 – Sr. Nenê 1981 – Jangada 1982 – Evaristo de Carvalho 1983 – Sr. Sinval – Império do Cambuci 1984 – Osmar de Carvalho (Ex-presidente da UESP) 1985 – Chiclé da Vai-Vai 1986 – Dona Olímpia 1987 – Lagrila 1988 – Zulu 1989 – Mestre Feijoada 1990 – Betinho 1991 – Macalé 1992 – Eduardo Basílio 1993 – Fernando Penteado 1994 – Pinheiro da Instalson 1995 – Waltinho do Peruche 1996 – Elias do Palácio das Plumas 1997 – Robson de Oliveira 1998 – Sólon Tadeu 1999 – Miguel da Contemporânea 2000 – Mercadoria 2001 – Professor Jesse 2002 – Sidnei Carrioulo 2003 – Magali dos Santos 2004 – Mestre Divino 2005 – Leci Brandão 2006 – Celso Jatene 2007 – Ediléia dos Santos 2008 – Royce do Cavaco 2009 – Thobias da Vai-Vai 2010 – Gilberto Kassab 2011 – Marko Antonio (Markinho Tom Maior) 2012 – Ernesto Teixeira 2013 – Osmar Costa 2014 – Dona Guga 2015 – Seu Jamil 2016 – Mestre Gabi 2017 – Mestre Tadeu 2018 – Milton Leite 2019 – Dona Cida (Maria Apparecida Urbano) 2020 – Pelé Problema 2021 – Roberto da Contemporânea 2022 – Glorinha Embaixatriz Texto: Fábio Parra/Departamento Cultural

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