Ouça os sambas concorrentes da Mocidade Alegre para o Carnaval 2026
- 10 de jul.
- 8 min de leitura
Atualizado: há 3 horas

A Morada do Samba recebeu hoje os sambas concorrentes para a disputa que definirá o hino para o desfile do Carnaval 2026. No desfile, a Mocidade Alegre apresentará uma rapsódia negra com a trajetória artística de uma das maiores atrizes do país: Léa Garcia.
Clique nos áudios abaixo e ouça os sambas concorrentes. Veja a apresentação dos sambas ao vivo pela primeira vez na Caitituação em nossa Festa Julina, dia 20/07.
Os ingressos para a semifinal (27/07) e final (03/08) das Eliminatórias de Samba já estão disponíveis em nosso site e app.
Sambas Concorrentes
Samba 1

Compositores: Aquiles da Vila, Fabiano Sorriso, Lucas Donato, Marcos Vinícius, Márcio André, Fabian Juarez, Fábio Gonçalves, PH do Cavaco, Salgado Luz, Tomageski, Mingauzinho e Chico Maia.
Laroyê! Bate três vezes...
É Mòjubá! A Deusa Negra é ela!
A filha de Oxumarê
Que traz no sangue a força da mulher
Pisa forte nesse chão
Afirmando seu lugar
Pra fazer revolução
Seu direito conquistar
Nosso povo entra em cena
A arte nunca pode se render
Ecoa a voz do “Nascimento”
Orfeu sobe o morro pra vencer!
Lerê! Lerê! Lerererere!
Lerê! Lerê! Lerererere!
A guerreira no “Quilombo”
Fez valer o seu papel
Sob a luz das Yabás
Todo preto vai pro céu!
Consagração, da negritude
Resiste entre tantos personagens
A pele preta é armadura
No palco, expressão de liberdade
Evoé, mulher!
Igual a ti eu nunca vi
Você ainda está aqui
Pra sempre, presente!
É sua coroação
Protagonista no meu pavilhão
Ô! Malunga é!
Malunga, Léa Arroboboi
Toca o bravum com ancestralidade
No terreiro Mocidade!
Samba 7

Compositores: Léo do Cavaco, Thiago Meiners, L. A. Barbosa, Sukata, Valencio, Claudinho, Bruno Jaj, Piccirillo, Wilson Mineiro, Ítalo Pires, Vitor Blancosmak, William Wilcar, Rodnei Bruno, Xandinho e Tubino
Abrindo os caminhos do sucesso
Léa, eu confesso
Estava ansioso pra te ver passar
Quem rege seu ori é a serpente
Pra honrar sua patente
Resistir e revolucionar
Já não há mais no teatro
Um lugar pra se esconder
Nessa vida sobre as tábuas
Tempo de empretercer
Na rapsódia de um país em nevoeiro
O mundo inteiro precisava entender:
QUE A JUSTIÇA DE XANGÔ
É ARTE CONTRA HIPOCRISIA
A SUA VOZ NÃO SE CALOU
INSPIROU DEMOCRACIA
E A JUSTIÇA DE XANGÔ
CLAMOU ORFEU DA CONCEIÇÃO
QUANDO A FAVELA CANTOU
O MORRO, ENFIM, SE LIBERTOU
Pra ver o seu protagonismo entrar em cena
A sua imagem suplantando o sistema
Ancestralidade não se nega
Flor que reverbera
Talento contra o mal que te condena
És revolução além dos bastidores
Na consagração de pretos sonhadores
Nos palcos, em cartazes e ribaltas
Luz do meu cantar, da força feminina
Receba a minha honraria
Que tudo será diferente depois desse dia
É Malunga, Malungueira, ela é
A razão do meu axé... axé da Mocidade
Deusa dos palcos, Deusa da encruzilhada
Saravá Léa Garcia, saravá Morada
Samba 8

Compositores: Joel Vieira, Declair Sodré e Juli Costa
A benção e Yabás, lá vem Mocidade Trazendo orixás firme nesse chão
A luta não para
Pra quem quer vitória
Somos guerreiros defendendo a sua história
Ahoboboi Oxumarè, laroyê Exu abre as cortinas
Para malunga Léa entrar
Deusa negra pisa forte no tablado Plateia na escuridão
Reluzida em cores
Os sonhos transformado em realizado TEN negro no teatro experimental Sob a luzes da ribalta
Combate com arte o preconceito racial Marcedez Baptitas a dança da inspiração Os traços e as cores vem de Kemet
Assentamento de um novo futuro Oferenda à Exu e Oxumaré
O elo da comunicação e da transformação O teatro no nasceu na Grécia, neh!
Quem disse que mulher negra não tem o seu papel Da África a negritude faz do teatro seu amor fiel
Xangó faz justiça com a arte brasileira Revolução
O Brasil assistiu de camaroto o seu preconceito Sem hipocrisia coroa a nossa rainha
Léa divindade, diva e pombo gira
Nas canetas de Nelson e do Poetinha O morro ganha vez
Barraco vira Olimpo
no toque da Lira de Orfeu Alegria manhã de carnaval A favela virou cenário
Palma de ouro para cena nacional
TEN gente preta protagonista na cena nacional
Mostrou com arte grande senzala Chica da Silva e Chico Rei Escreva Isaura para o mundo voou
No quilombo unida a Guangazumba Trouxe Zumbi pra sala da burguesia
A benção e Yabás, lá vem Mocidade Trazendo orixás firme nesse chão
A luta não para
Pra quem quer vitória
Somos guerreiros defendendo a sua história
Samba 9

Compositores: Eliezér PQP e Julia Kbelopixaim
Malunga Léa
Arroboboi, Oxumaré
Bis{ Laroyê.... Exu!
Força, paz e fé
É a Mocidade no ziriguidum!
Malunga Léa, negra guerreira
Rainha preta essência de mulher
Usou como inspiração
Orfeu da Conceição.... fazendo a platéia delirar
Escrava Isaura, Rosa morena
Foi Serafina no filme de Orfeu
Um talento especial
Conquistou a todos
Sendo inspiração do Carnaval !
Abrem as cortinas... com força Yabás
Bis {
Maria Cissa ...Larorixá
Do teatro ao Anhembi
Léa Garcia é força e esperança
Nos encantaste com bela arte...
Deusa aguerrida...
Com esplendor deixou...
Sua garra em quem aqui ficou...
Quiquito em um dia tão bonito !
Viria no troféu Oscarito
Te aplaudimos de pé !
Por sua vitória mulher!!
Nos palcos onde estiver!
Samba 11

Compositores: Lico Monteiro, China da Morada, Gustavo Clarão, Marcelo Casa Nosa, Diego Nicolau, Leandro Thomaz, João Perigo, Marcelo Lepiane, Bete Orsi, Josué da Morada, Wallace Oliveira, Valtinho Botafogo e Gigi da Estiva.
Participações especiais: Fernando Pacheco e Monica Ichimura.
Intérprete oficial do concurso: Freddy Vianna
Três toques iniciam a missão
Meu palco guarda ancestralidade
Eu faço do terreiro, a ribalta
A fé não me falta! É minha verdade
Me lanço na dança os orixás, axé!
Orquestras tocam para os rituais
Meu sonho de menina
Que nossa gente seja enfim protagonista
E a nossa pele seja vista
Na luz que faz mais forte a nossa cor
KAÔ KABECILÊ XANGÔ
JUSTIÇA NÃO TARDOU,
A NEGRITUDE VENCEU
A ARTE EXPERIMENTAL
NA ESTRELA DOS ACORDES DE ORFEU
O drama que alimenta a casa grande
Nunca definiu o seu lugar
A força que há em cada personagem
Vem de Xica, a coragem
Pra se unir e pra lutar
No Brasil, um legado de zumbi
Rosa Negra que jamais deixou sucumbir
Eu vou te aplaudir, pro mundo saber
"Me orgulho de você!"
OIÊ, OIÁ
MAUÊ, OIÊ MALAÊ
INA INA MOJUBÁ LAROYÊ
VAI PASSAR O POVO PRETO
SARAVÁ MALUNGA É!
A MORADA DO SAMBA
HOJE VAI TE COROAR
LÉA, RAINHA DO MEU CONGÁ!
Samba 12

Compositor: Doni Luiz
OH, MOCIDADE É TEU CANTO É EMOÇÃO!
NA AVENIDA, RAIA NEGRA INSPIRAÇÃO!
LÉA GARCIA, DEUSA EM CENA NESSE CARNAVAL!
MORADA ALEGRE, É SENSACIONAL!
Laroyê! Do palco, o orixá que nos conduz! Três toques, um espetáculo de negra luz! Léa Garcia, no destino a brilhar, No teatro, veio transformar! Com Abdias, a arte ecoa; Sem douramentos, só a força no altar! A riscadura afro-brasileira; Mercedes Baptista, Abigail, pra nos inspirar! É tradição, elo de transformação;
Exu e Oxumarê, África no berço, quebra o preconceito em canção!
VEM CANTAR!
É A VOZ DO POVO QUE SE LEVANTA!
RAINHA NEGRA HOJE NOS ENCANTA!
É FORÇA NO BRASIL! É ANCESTRAL!
EM CADA CENA, UM BRILHO SEM IGUAL!
Da coxia ao estúdio, a tela acende a paixão;
Não coube em forma, virou revolução!
A deusa entrou em cena: Xica, Isaura, a guerreira a ecoar; Zumbi e Ganga Zumba, pra sempre exaltar!
Mães de santo, Yabás, no olhar, força e sinal!
Novas estrelas vêm pra transformar! Com Ruth de Souza, o legado é real!
Nessa Morada, o negro nunca sai de cartaz; Somos malungos da luta, buscando a paz! Oscarito do Samba, na Avenida a coroar; Léa Garcia, a estrela a nos guiar!
Samba 13

Compositores: Silas Augusto / Claudio Russo / Rafa Do Cavaco / Turko / Zé Paulo Sierra / Fabio Souza / Luis Jorge / Dr. Elio / Bruno Giannelli
É POVO DE GANGA Ê
BATE O TRIDENTE QUE ESSE PALCO VAI TREMER
Ê EXU LAROYÊ
ABRE OS CAMINHOS PRA MALUNGA PERCORRER
E FAZER REVOLUÇÃO PRETEJAR O PENSAMENTO
RESISTIR À OPRESSÃO, CONSAGRAR SEU “NASCIMENTO”
NO TABLADO DO TEATRO O DESTINO LHE SORRIU
E SAIU DO ANONIMATO, PRA SER MUITO MAIS BRASIL
ASSENTADA NO TEATRO JAMAIS SE ENTREGOU
MOSTROU DE FATO, QUE NÃO HÁ ESCRAVO E NEM SENHOR
KAÔ MEU PAI, CHAMA JUSTICEIRA
NA RIBALTA OU NA PEDREIRA
QUEIMA TODO PRECONCEITO
IMPERADOR TOCA A LIRA DE ORFEU
O NEGRO VENCEU!
E PRA LEÁ MEU RESPEITO
O DOM DE ENCENAR, PROTAGONIZAR
SE DESTACAR NA GINGA E NA RAÇA
PROVAR À CASA GRANDE
QUEM É BAOBÁ NÃO TEME MORDAÇA...
VIVA CHICO REI! VIVA NEGA XICA!
YABÁ FIRMA O PONTO NA CANGIRA
ANCESTRALIDADE, RETINTA VERDADE
MARCADA NO OLHAR
VAI BRILHAR NOS BRAÇOS DE OLORUM
HOJE SEU TALENTO É PREMIADO
EM CADA PRETA SUA HISTÓRIA, SEU LEGADO
ARROBOBOI OXUMARÊ
ARROBOBOI OXUMARÊ Ô
A MOCIDADE É NOSSA MORADA DE AXÉ
MALUNGA GIRA NO CANDOMBLÉ
Samba 17

Compositores: P I E E L, Erika Pires, Jorginho Henrique, Pedro Master P, Meninos da Morada
LAROYÊ! ECOA O PRIMEIRO SINAL
TEM ENCANTO, MAGIA, EXPRESSÃO ANCESTRAL
ARROBOBOI! CAMINHOS ILUMINAR
NA HISTÓRIA REIVINDICAR, EM CENA O SEU LUGAR
AOS IRMÃOS DE COR SE JUNTOU,
NA RIBALTA INFINITA BAILOU
VOOU, VOOU NA BUSCA POR TRANSFORMAÇÃO,
PLANTANDO SEMENTES DA REVOLUÇÃO
MÃE ÁFRICA! BERÇO NA ARTE DE ENCENAR
FAVELAS NO OLIMPO A BRILHAR, TERREIRO QUE GINGA
RODA QUE RODA BAIANA, MEU SAMBA VEM APRESENTAR
NOS PALCOS QUE LÉA DEU VIDA, TEM CHICAS E SERAFINAS
ÊH! RODA QUE RODA BAIANA, FAZ O POVO BALANÇAR
ILÊ DE TANTAS RAINHAS, QUILOMBO DE MÃES YABÁS
ANJO NEGRO, ANCESTRALIDADE E PODER
EM CADA PAPEL FEITO, MAESTRIA E CORAGEM PRA VENCER
PORTAS ABRIU, AO PRECONCEITO RESISTIU
LINDA ROSA FLORESCEU, FILHAS DO VENTO SOU EU!
A CHAMA QUE INSPIRA JAMAIS SE PERDEU
COM PALMAS DE OURO O MUNDO TE RECEBEU
PASSADO E FUTURO JUNTOS À NÓS GUIAR
O OSCARTITO DO SAMBA A COROAR... LÉA GARCIA!
NOS PALCOS A ESTRELA BRILHA, CENÁRIOS DE LUTA E AMOR
NAS TELAS É PROTAGONISTA, PRO POVO QUE TANTO SONHOU!
A FORÇA DO PRETO ECOOU, NO BATUQUE DO TAMBOR
TE CONVIDO PARA SAMBAR, MORADA MALUNGA LÉA!
DEUSA NEGRA TEORIZOU, UM LEGADO DE ESPLENDOR
A HISTÓRIA CONSAGRARÁ, MOCIDADE APLAUDE LÉA!
Samba 20

Compositores: Glauco do Cavaco, Lucas Beico, Alex Barbosa, Wallace Moreira, Felipe TC, Vinicius TC, Jamyl Leodoro, Bou, Fabiano Brandão e Thiago Brito
Intérprete: Thiago Brito
MARCANDO NA PALMA DA MÃO
ECOA O MEU CANTOU DE FÉ
LÉA GARCIA É INSPIRAÇÃO
LAROYÊ, ARROBOBOI, AXÉ
MULHER NEGRA ENCANTADA, ABENÇOADA
FILHA DE OXUMARÉ
QUE ILUMINA O SEU DESTINO
EM GRANDES PEÇAS TEATRAIS
TRAZ A MENSAGEM DE PAZ
COM SEUS TALENTOS GENIAIS
XANGÔ, FAZ A JUSTIÇA ECOAR
E O MORRO INTEIRO A CANTAR
COM FELICIDADE, A MINHA ESCOLA VAI PASSAR
MINHA MORADA, ABRE PRA MIM
AS CORTINAS DO CENÁRIO, SEM FIM
MALUNGA É
DEIXA O SAMBA TE LEVAR
NO XIRÊ DA MOCIDADE
NOSSA ESTRELA VAI BRILHAR
Ah, São tantos personagens imortais
Que trouxe a cultura ancestral
Com seu talento conquistou prêmios
Abrindo as portas do cenário nacional
“É lá vem LÉA!”
Uma luz a iluminar a passarela
É por você que vou cantar:
Exemplo! a se eternizar!
Samba 26

Compositor: Yago Vinicius
“Dandara êêê Dandara”
Meu canto é forte e o tambor vai ecoar
Faço da arte toda minha liberdade
“Malunga Léa”, Porta-voz da Mocidade
“Arroboboi”
Vejo no céu um arco-íris a brilhar
“Laroyê” e “Mojubá”
Abre os caminhos minha escola vai passar, Lalaia...
Nos palcos da vida cumpro minha missão
É tempo de transformação
Se hoje eu tenho voz, Ninguém pode calar
Minha estrela vai brilhar!
“Kaô meu pai kaô”
“Kaô meu pai Xangô”
É força é fé resiliência
Fez da Luta sua Arte, E do amor a resistência
Na palma da mão carrega a memória
De um povo sofrido que escreve a história
De quem já foi mãe, Plebeia e Rainha
Seja “Rosa” ou “Maria”
Ganhou o mundo com papel de “Serafina”
“Léa Garcia”, tua alma é tambor
Teu nome é poema, é suor, é amor
És filha do vento, herdeira do axé
És Diva do povo, com garra e com fé!
Samba 29

Compositores: Gilmar Rodrigues e Wagner do Banjo
Quando a mocidade pisar ...1,2,3.
Vai o tridente ressoar
Ho! Dá licença não dá pra esperar
Léa Garcia irá recitar
E essa magia que vai me levar.
E malunga Brasileira, transformação
Elegância na revolução em oxumaré a comunicação
Do teatro experimental a expressão maior em telas nacional.
Na benção de xangô... justiça
Negros contracenou, seu povo, vitórias conquista
O olimpo testemunhou, e na lira de Orfeu em alto astral
Do morro ao mundo encantou, na favela alegria é geral
É a palma de ouro nosso carnaval;
Canta mocidade alegre e conta
Léa conquista as artistas negras e mais
Sabe pra que veio, pra onde vai
Com personagens divinais.
E faz a morada do samba sonhar
Mareja quando lembro teu meigo olhar
Sob a luz da ribalta Léa ensina
Vencer a missão que a vida confina
Na luz da ribalta a arte e ensinar
Vencer a missão que a vida confinar.